- É a do título, mas também é uma vitória pessoal. É uma vitória da vida. Consegui voltar bem, estou muito feliz. Desde que eu voltei, confesso que meu joelho tem se comportado divinamente bem. Joguei todos os torneios na Europa. Eu estou me considerando 100 %. Ainda melhor do que antes. Estou melhor, mais madura e confiante para enfrentar o mundo - disse Juliana.
A consagração da dupla brasileira foi marcada pela superação. Um período de frustração, mas também de muita determinação. Quando sofreu a lesão, Juliana se recusava a acreditar que não teria chance de brigar, ao lado de Larissa, pelo pódio olímpico em Pequim. Iniciou um tratamento intensivo, usou proteção especial no local, voltou a competir e negava as dores. Voou para a China certa de que teria condições de confirmar o melhor momento da carreira e brigar por uma medalha que era tida como certa. Mas desistiu da ideia às vésperas da estreia, dando lugar a Ana Paula.
O retorno da dupla se deu no início de março deste ano, na etapa de Curitiba do Circuito Brasileiro. E foi dourado. Era o sinal de que os velhos e bons tempos estavam de volta mais rápido do que elas poderiam imaginar. Unidas e confiantes, alcançaram o tetra mundial. Uma bela resposta para quem passou por tantos obstáculos. E a temporada poderá ser ainda muito mais perfeita se vencerem a etapa de Barcelona. Entrarão para a história como a primeira parceria a ganhar oito ouros em uma mesma temporada.
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