Nos dois primeiros dias de competição, as duplas brasileiras enfrentarão todas as parcerias norte-americanas, em um total de 32 partidas – metade em cada naipe. Ao fim desta etapa, a parceria brasileira que tiver o melhor desempenho contra os rivais enfrentará na decisão a dupla dos Estados Unidos que se sair melhor nos confrontos com os times verde-amarelos. As equipes brasileira e norte-americana com o segundo melhor desempenho disputarão o bronze, também no domingo.
As partidas da fase classificatória valerão um ponto cada. A disputa do bronze dará ao país vencedor três pontos e o ouro acrescentará cinco pontos à equipe que levar a melhor. O país que totalizar mais pontos vencerá o Desafio.
No masculino, o Brasil será representado por Ricardo/Emanuel, Alison/Harley, Pedro Solberg/Benjamin e Billy/Bruno Schmidt. No feminino, as representantes brasileiras são Juliana/Larissa, Talita/Maria Elisa, Ana Paula/Shaylyn e Ângela/Val.
Entre as duplas norte-americanas, a grande atração é o retorno da bicampeã olímpica Misty May às quadras. A atleta, que rompeu o Tendão de Aquiles no fim do ano passado, voltará a jogar ao lado de Kerri Walsh. Também representarão o país Nicole Branagh/Elaine Youngs, Jennifer Kessy/April Ross e Annet Davis/Jenny Johnson. No masculino, a delegação norte-americana reúne Todd Rogers/Phil Dalhausser, Jake Gibb/Matt Olson, John Hyden/Sean Scott e Brad Keenan/Nick Lucena.
Se a história dos confrontos entre brasileiros e norte-americanos é antiga, o palco das partidas será novidade. Apesar da grande tradição no vôlei de praia, os Estados Unidos não costumam fazer parte do calendário do Circuito Mundial, principal competição que agita as areias internacionais. A última vez que o país recebeu o torneio foi em 2003, quando a Califórnia foi sede de um Grand Slam, vencido por Ricardo/Emanuel, no masculino, e Walsh/May, no feminino.
Atual tetracampeã do Circuito Mundial, Larissa é uma das que nunca jogou em território norte-americano. Além do país, a campeã pan-americana destaca o sistema da competição como mais uma novidade.
“Embora seja uma competição que não vale título, a disputa será intensa. Jogaremos em um sistema totalmente diferente do qual estamos acostumados e também enfrentaremos um fuso horário oposto ao que nos habituamos no Circuito Mundial. Sem dúvida, será uma experiência valiosa para todos que participarem. Nunca joguei nos Estados Unidos e sempre tive uma grande vontade de atuar lá. Será incrível também reencontrar a Walsh e a May depois de tanto tempo sem enfrentá-las”, comenta a atleta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário