Mas, quem pensa que isso é algo recente na história do Ceará engana-se, pois são vários os relatos históricos de situações absolutamente inusitadas, o que rendeu o termo “Ceará Moleque” para se referir a elas. Afinal, em que outro local um bode circularia pelas ruas frequentando reuniões literárias e intelectuais e eventos políticos e teria seu corpo empalhado e exposto em um museu após sua morte? Ou mesmo em que região do planeta um grupo de pessoas vaiaria o Sol em praça pública, pela sua implicância em resolver aparecer depois de frustrar os planos de uma chuva que se avizinhava? E onde se encontra uma vaia tão característica como interjeição para representar tantos sentimentos (iêiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii)? Só mesmo no Ceará!
Para quem ficou curioso, refiro-me ao Bode Ioiô, que está lá no Museu do Ceará para quem quiser ver e à clássica vaia ao Sol, que completou 70 anos no último dia 30 de janeiro e aconteceu na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza. A vaia cearense você já deve ter ouvido em sua representação mais genuína na voz de Rossicleia!
Contudo, o Ceará não se destaca no panorama nacional apenas pelos seus humoristas, mas em diversas outras áreas, dentre as quais o vôlei de praia. Aqui sempre foi um celeiro de craques, provavelmente pelas condições naturais altamente favoráveis, como a predominância do sol o ano inteiro. Craques de todas as épocas e idades, nativos ou radicados no Ceará.
Iniciar uma enumeração é complicado, pois sempre esquecemos alguns nomes, como já deve ter acontecido com os humoristas aí em cima, mas escolhamos alguns para representar todos eles. Entre os cearenses natos, destaquemos o incansável campeão Franco e a medalhista olímpica Shelda, como representantes da geração atual, e Rebecca e Carolina Horta como integrantes da geração que começa a despontar. Entre os cearenses por “adoção”, claro que os maiores expoentes são as integrantes da nossa dupla, ou seja, a santista Juliana e a capixaba Larissa.
Enfim, no meio de toda essa tradição, o Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia é coisa séria e todas as duplas entrarão em quadra sem brincadeira, querendo vencer! O Sol será bem-vindo em todos os dias de competição e, certamente, ninguém fará por merecer vaias cearenses, mas apenas aplausos! (hahahaha)
É isso, meu povo! Falta pouco para mais uma etapa! Vamos torcer muito para que Larissa e Juliana voltem a fazer a festa em "casa"! De 6 a 8 de abril, no Aterro da Praia de Iracema, não percam!
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