Embora liderem o ranking mundial e colecione recordes, a dupla Juliana/Larissa ainda não está assegurada no Pan-Americano de 2011, em Guadalajara (MEX). Isso porque a representante brasileira do vôlei de praia ainda será escolhida pela CBV. No momento concentradas no Circuito Mundial, as jogadoras revelam que disputar o torneio é diferente. Principalmente depois de terem sentido o gostinho da medalha de ouro em 2007, quando a competição foi realizada no Rio de Janeiro, em arena montada na praia de Copacabana.
Em entrevista ao R7, Larissa, que no Pan de Santo Domingo, em 2003, havia sido bronze ao lado de Ana Richa, afirmou que o torneio é diferente de todos os outros do circuito.
- Realmente foi inesquecível. Foi a primeira vez que eu e Juliana entramos em quadra e não éramos apenas uma dupla brasileira, pois estávamos representando todo Brasil. Lembro da premiação no pódio e da emoção de ouvir o hino nacional. Eu e Juliana fomos abraçadas pela torcida. O Pan foi diferente de tudo o que disputamos até hoje.
Se participarem do Pan de Guadalajara em outubro, as atletas entrarão como favoritas, já que lideram com certa folga o ranking internacional. Contudo, como a corrida em busca da vaga olímpica se inicia a partir do 17 de abril, na etapa do Circuito Mundial de Brasília, a dupla prefere ainda não pensar na possibilidade do bicampeonato.
Para Juliana, o momento é de pensar em cada torneio do circuito para, só depois, aguardar a indicação da CBV e começar a pensar no Pan-Americano.
- Estamos focadas agora nessa última etapa do Brasileiro, em Santa Maria, e no início do Circuito Mundial. Também teremos um grande desafio que será a Copa do Mundo, que acontece a cada dois anos e que ainda não conseguimos vencer. Só depois disso é que vamos voltar nossas atenções para o Pan. Mas, além disso, a participação da dupla do Brasil para o Pan será uma indicação da CBV. Não dependerá apenas de nós.
No Pan-Americano, apenas uma dupla de cada país disputa o torneio, ao contrário dos Jogos Olímpicos, quando o país consegue enviar até duas equipes, dependendo da classificação delas no ranking mundial.
Se receberem a indicação da CBV, Larissa aposta que as duplas dos Estados Unidos, Cuba e Canadá serão as principais adversárias. Em 2007, as brasileiras derrotaram as cubanas Dalixia Fernández e Tâmara Larrea na decisão em Copacabana.
- O que posso dizer é que, no Pan de 2007, por exemplo, as principais adversárias eram as duplas dos EUA, Canadá e Cuba. As americanas costumam ser adversárias sempre difíceis, pois impõem um ritmo forte de jogo. A experiência das cubanas era o fator principal no último Pan. Já as canadenses estão buscando uma evolução a cada temporada.
A Rede Record transmitirá os Jogos Olímpicos de Londres-2012 com exclusividade na TV aberta brasileira, e também pela internet. A emissora também detém os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara-2011 e Toronto-2015, e da Olimpíada do Rio de Janeiro-2016.
Fonte - R7 - Record.
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