Em Fortaleza, onde passa incontáveis horas dedicando-se à fisioterapia intensiva, Juliana, parceira de Larissa no vôlei de praia, definiu a data em que estará completamente recuperada da lesão no ligamento do joelho direito. "Pode anotar aí em seu bloquinho: em 22 de julho, dia do meu aniversário, estarei de volta com força total", avisou, em entrevista por telefone.
Às vésperas de completar 25 anos, Juliana nem sequer cogita o fato de ficar de fora dos Jogos Olímpicos de Pequim. As disputas do vôlei de praia vão de 9 de agosto, um dia após a cerimônia de abertura, até o dia 22. Ela diz que a recuperação segue em ritmo animador. "Fiz um teste na areia, no sábado, e não senti dor", contou. "Já não sinto o joelho instável e já estou quase pegando o peso pesado na academia."
O drama da cearense começou em 18 julho, na primeira partida da dupla no Grand Slam de Paris. Após saltar para um bloqueio, ela caiu com a perna direita de mau jeito e desabou na areia chorando e gritando de dor. O diagnóstico foi certeiro: ruptura parcial do ligamento cruzado direito do joelho. Se optasse pela cirurgia, como chegou a ser mencionado quando estava em Paris, Juliana estaria condenada a passar até seis meses em processo de recuperação. Aí, a parceira Larissa teria que formar dupla com outra jogadora para atuar em Pequim.
Ao chegar ao Brasil, juntamente com o técnico Reis Castro, o preparador físico, Francisco Oliveira, e o fisioterapeuta Julius Queiróz, Juliana descartou a cirurgia e decidiu pelo tratamento intensivo. A solidariedade e as conversas com atletas estrangeiros foram decisivos.
Ainda em Paris, ela ouviu a história do austríaco Clemens Doppler, que recuperou-se de uma contusão semelhante sem ser operado. A norte-americana Misty May foi ao quarto da cearense na França visitá-la. "Ela disse que quer se encontrar comigo em Pequim", contou Juliana. May é parceira de Kerri Walsh, dupla número 1 do ranking mundial e grandes rivais de Juliana e Larissa. "Dentro da quadra a gente quer matar uma e a outra, mas fora, somos amigas. May já até mandou um e-mail desejando boa sorte e perguntando como eu estava."
Juliana ficou surpresa com a comoção que causou no esporte. "Fizeram uma homenagem para mim na etapa do Piauí do circuito nacional. Sandra, Virna, Leila e as outras amigas estão falando comigo o tempo inteiro. Só agora caiu a ficha do valor que eu tenho para essas pessoas", reconheceu, emocionada.
Enquanto Juliana corre contra o tempo, Larissa aperfeiçoa a parte física. "Ela (Larissa) está treinando três vezes que o normal aqui em Fortaleza", afirmou. "Nós queremos muito ir à Olimpíada. Sei do riscos, mas se não fosse por isso, já teria feito a cirurgia".
Às vésperas de completar 25 anos, Juliana nem sequer cogita o fato de ficar de fora dos Jogos Olímpicos de Pequim. As disputas do vôlei de praia vão de 9 de agosto, um dia após a cerimônia de abertura, até o dia 22. Ela diz que a recuperação segue em ritmo animador. "Fiz um teste na areia, no sábado, e não senti dor", contou. "Já não sinto o joelho instável e já estou quase pegando o peso pesado na academia."O drama da cearense começou em 18 julho, na primeira partida da dupla no Grand Slam de Paris. Após saltar para um bloqueio, ela caiu com a perna direita de mau jeito e desabou na areia chorando e gritando de dor. O diagnóstico foi certeiro: ruptura parcial do ligamento cruzado direito do joelho. Se optasse pela cirurgia, como chegou a ser mencionado quando estava em Paris, Juliana estaria condenada a passar até seis meses em processo de recuperação. Aí, a parceira Larissa teria que formar dupla com outra jogadora para atuar em Pequim.
Ao chegar ao Brasil, juntamente com o técnico Reis Castro, o preparador físico, Francisco Oliveira, e o fisioterapeuta Julius Queiróz, Juliana descartou a cirurgia e decidiu pelo tratamento intensivo. A solidariedade e as conversas com atletas estrangeiros foram decisivos.
Ainda em Paris, ela ouviu a história do austríaco Clemens Doppler, que recuperou-se de uma contusão semelhante sem ser operado. A norte-americana Misty May foi ao quarto da cearense na França visitá-la. "Ela disse que quer se encontrar comigo em Pequim", contou Juliana. May é parceira de Kerri Walsh, dupla número 1 do ranking mundial e grandes rivais de Juliana e Larissa. "Dentro da quadra a gente quer matar uma e a outra, mas fora, somos amigas. May já até mandou um e-mail desejando boa sorte e perguntando como eu estava."Juliana ficou surpresa com a comoção que causou no esporte. "Fizeram uma homenagem para mim na etapa do Piauí do circuito nacional. Sandra, Virna, Leila e as outras amigas estão falando comigo o tempo inteiro. Só agora caiu a ficha do valor que eu tenho para essas pessoas", reconheceu, emocionada.
Enquanto Juliana corre contra o tempo, Larissa aperfeiçoa a parte física. "Ela (Larissa) está treinando três vezes que o normal aqui em Fortaleza", afirmou. "Nós queremos muito ir à Olimpíada. Sei do riscos, mas se não fosse por isso, já teria feito a cirurgia".
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